Lembro-me que aprendi a escrever antes de entrar
para a escola, porque tinha um irmão mais velho que entrou dois anos antes que
eu na escola. Como éramos muito apegados estávamos sempre juntos e quando ele
fazia o dever de casa, la estava eu bisbilhotando, também brincávamos muito de
escolinha e assim eu aprendi a ler e escrever as primeiras letras antes de
entrar na escola. Na verdade meu irmão acabou sendo meu primeiro professor.
Quando eu estava na segunda série tinha uma professora que incentivava a leitura
promovendo concursos na escola, nesses concursos o prêmio era uma coleção de
livrinhos de histórias infantis, e eu me lembro de ter ganhado dois desses
concursos.
A escola onde cursei o ensino fundamental era uma
escola da prefeitura, mas mesmo assim da 5ª até a 8ª série em todos os
bimestres éramos obrigados a ler um livro e fazer uma prova sobre o livro lido.
Lembro-me de dois que eu me apaixonei que foram: “O Caso Da Borboleta Atíria” e
“O Meu Pé de Laranja Lima”. Minha mãe também nos dava vários livros de
presente. Na minha adolescência era uma
febre entre as meninas a leituras daquelas revistas de romance que tinham nome
de mulher “Sabrina”, “Carina”, uma linda história de amor, que eu adorava ler.
E assim eu desenvolvi gosto pela leitura, gosto de ler de tudo um pouco não
posso achar um papel escrito que já vou lendo pode ser livro, jornal, revista,
encarte de supermercado, papéis que recebo na rua, bula de remédio, entre
outros. Ultimamente tenho lido mais livros evangélicos, mas se algum título me
chama atenção também leio o último que eu li foi “Por um fio” do Dr. Dráuzio
Varella, que mostra o quanto as pessoas valorizam a vida quando sentem que
estão muito próximas da morte. Com este livro aprendi a valorizar mais a vida.
A minha infância não foi nada fácil, pois meus pais eram
lavradores, ainda no interior da Bahia, pense nas dificuldades que enfrentei, sem
livros, materiais adequados, em fim, só com muita vontade que prosseguir meus
estudos depois de muito sofrimentos e desafios terminei o fundamental e médio.
Ai fui morar no Paraná e lá fiz meu curso superior também com muito sacrifício
e luta. Hoje agradeço a Deus e minha Família e acredito que graças aos novos
desafios é que continuo nessa missão e assim aproveitando as oportunidades que
aparece de cursos e assim procurar aperfeiçoar um pouco mais.
Mas, no meu dia a dia em sala de aula percebo que meus
alunos não demonstram muito interesse em vencer os obstáculos, mesmo tendo
muitas oportunidades, como livros, materiais didáticos diversos. Também percebo
que os pais estão ausentes e não participam da vida escolar dos seus filhos. O
aprender para muitos alunos, não tem muito significado. Porém ainda encontramos
alguns que pensam no futuro e assim fazer uma faculdade (curso superior) para
melhorar as condições de vida. (Postado por: Edson Abreu Bonfim no Fórum do Grupo 2 do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino, Turma 10, Matemática em 01/06/2013)
Quando criança me lembro de que desde a pré-escola, a professora
trabalhava a leitura de duas maneiras: o momento contado, o qual ela lia as
histórias para a turma e ainda nos mostrava as ilustrações com caras e bocas.
Era nessa hora que eu imaginava, viajava para outros mundos e ainda dava em
minha mente outro final para a história. No momento de leitura, ela
disponibilizava de uma caixa enorme com vários livros, os quais escolhíamos e
levávamos para casa. Meus pais tinham poucos recursos e sempre nos finais de
semana ia pra a casa de minha tia que tinha muitos livros e gibis. Gostava de
muita história em quadrinhos e ficava horas lendo quanto eu pudesse. Já na
minha adolescência deixei um pouco o hábito da leitura de lado, porém como
estava fazendo o curso de magistério, os livros que eu tinha contato eram mais
didáticos e biográficos de alguns educadores. Quando estava fazendo a
faculdade, um professor colega de meu pai me presenteou com “O homem que
calculava”. Confesso que achei intrigante e despertante.
(Postado por: Davida Samira da Silva Santos no Fórum do Grupo 2 do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino, Turma 10, Matemática em 05/06/2013)
Quando cursei os anos iniciais do ensino fundamental, a época chamado de primário tive a oportunidade de estudar em uma escola na qual tínhamos uma professora de literatura apaixonada pelo seu trabalho. As terças-feiras íamos para a biblioteca onde éramos recebidos por uma surpresa a cada ocasião: num dia teatro de fantoche, noutro brinquedos ou brincadeiras que envolviam contos de fada, um dia apareceu com uma vitrola vermelha que nos fez viajar pela história de um gato malandro que incomodava a vizinhança com sua cantoria no muro.
Essa experiência certamente marcou
muito minha vida e foi crucial para que eu desenvolvesse o gosto pela leitura
tanto que passados trinta anos e a voz da professora Magda ainda soa no meu
ouvido com suas histórias que paravam no meio do livro nos obrigando a lê-lo
para descobrir o final.
Espero que em nossas escolas muitas
professoras Magda realizem um trabalho tão cheio de magia e seja capaz de
formar gerações de leitores
. (Postado por: Degmar Antônio Buzzato Lozer no Fórum do Grupo 2 do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino, Turma 10, Matemática em 05/06/2013)
Na infância lia apenas os livros didáticos
que constavam pequenas historias às vezes no final de determinados textos.
Quando adolescente iniciei a leitura com maior frequência, pois no ensino
fundamental II (antigo Ginasial), era obrigatório por bimestre a leitura de um
livro paradidático como Jose de Alencar, Machado de Assis, Fernando Sabino,
Jorge Amado, Graciliano Ramos, etc.; para que fizéssemos resumos do conteúdo
dos livros, em alguns casos a Professora de Português, pedia que formássemos
grupos para representar os personagens de algum livro escolhido por ela, com os
diálogos originais e com apresentação na sala de aula para avaliação, era muito
difícil decorar seu personagem. Na fase adulta alem da leitura direcionada a Ciências
da Matemática, comecei a ler com maior frequência os meus livros favoritos por
exemplos do autor Paulo Coelho, que acredito ter lido quase todos os livros
escritos por ele, talvez ainda não li um ou dois livros atuais, este tipo de
leitura prende totalmente a minha atenção, pois quando começo não quero para de
ler para saber como será o final, eu gosto muito de livros místicos e suspense,
também gosto muito de ler quadrinhos.(Postado por: Conceição dos Santos Lima Mashiba no Fórum do Grupo 2 do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino, Turma 10 Matemática em 25/06/2013)
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